O primeiro picaretasso do Novo Mundo foi uma mulher, a americana Mary Butterworth. Em 1716, quando tinha 30 anos, ela vivia na então colônia inglesa de Massachusetts, uma das 13 que décadas mais tarde formariam os EUA.
Mary sustentava os filhos trabalhando como confeiteira e lavando roupas para fora. A grana era curta, mas a ambição era comprida. Tanto que a Sra. Butterworth resolveu cortar o problema pela raiz: passou a fabricar libras esterlinas na cozinha.
O esquema era no melhor estilo dona-de-casa. Mary usava um pedaço de tecido engomado e um ferro de passar para imprimir suas notas. Depois, corrigia as imperfeições à mão, usando penas de várias espessuras e nanquim. Para deixar a nota com jeitão de usada e fazer com que ela parecesse ainda mais autêntica, a falsificadora assava o papel no forno.
As cédulas caseiras enganavam bem, e Mary foi ampliando o negócio. Em pouco tempo, ela chefiava uma espécie de Casa da Moeda alternativa. Trabalhando com um pequeno exército de ajudantes, imprimia notas de 1 libra – as mais graúdas naqueles tempos pré-dólar – e vendia pela metade do valor de face.
Deu tão certo que Mary passou a abastecer outras colônias com dinheiro falso. A essa altura ela já contava com o apoio de figurões, como políticos e juízes, e já tinha se instalado numa mansão. Mas os problemas começaram a aparecer.
A pequena Rhode Island, por exemplo, recebeu tantas notas frias que quase entrou num processo de hiperinflação. Aí as autoridades britânicas fecharam o cerco. Depois de prenderem um juiz que ajudava na distribuição das libras traiçoeiras, eles chegaram até o QG de Mary. Mas, como a mulher só usava material caseiro – e sempre lavava o tecido usado para imprimir as notas – não havia provas de que ela estava envolvida no esquema de falsificação.
Assim Mary continuou solta. Mas achou melhor não se arriscar mais. Usando os conhecimentos de administração e logística que tinha adquirido nos negócios, a ex-falsificadora abriu um serviço de bufê. E foi muito bem-sucedida.
O esquema era no melhor estilo dona-de-casa. Mary usava um pedaço de tecido engomado e um ferro de passar para imprimir suas notas. Depois, corrigia as imperfeições à mão, usando penas de várias espessuras e nanquim. Para deixar a nota com jeitão de usada e fazer com que ela parecesse ainda mais autêntica, a falsificadora assava o papel no forno.
As cédulas caseiras enganavam bem, e Mary foi ampliando o negócio. Em pouco tempo, ela chefiava uma espécie de Casa da Moeda alternativa. Trabalhando com um pequeno exército de ajudantes, imprimia notas de 1 libra – as mais graúdas naqueles tempos pré-dólar – e vendia pela metade do valor de face.
Deu tão certo que Mary passou a abastecer outras colônias com dinheiro falso. A essa altura ela já contava com o apoio de figurões, como políticos e juízes, e já tinha se instalado numa mansão. Mas os problemas começaram a aparecer.
A pequena Rhode Island, por exemplo, recebeu tantas notas frias que quase entrou num processo de hiperinflação. Aí as autoridades britânicas fecharam o cerco. Depois de prenderem um juiz que ajudava na distribuição das libras traiçoeiras, eles chegaram até o QG de Mary. Mas, como a mulher só usava material caseiro – e sempre lavava o tecido usado para imprimir as notas – não havia provas de que ela estava envolvida no esquema de falsificação.
Assim Mary continuou solta. Mas achou melhor não se arriscar mais. Usando os conhecimentos de administração e logística que tinha adquirido nos negócios, a ex-falsificadora abriu um serviço de bufê. E foi muito bem-sucedida.
Outros Picaretas:
Mary Butterworth
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