O Abominável Homem das Neves


A lenda do Abominável Homem das Neves, também conhecido como Yeti, é um dos grandes mistérios ainda não resolvidos pela humanidade. Yeti é o nome ocidental para esta criatura que supostamente vive na região do Himalaia. Segundo a lenda, eles seriam descendentes de um rei macaco que se casou com uma ogra. Algumas pessoas dizem que ele é um parente do bigfoot (pé-grande), outra criatura misteriosa, que viveria nos Estados Unidos. Acredita-se que é um primata peludo com até 3 metros de altura, de pelagem marrom ou preta com manchas brancas.
 
As primeiras provas da existência desta criatura, são pueris demais para serem levadas a sério e incluem algumas narrativas dos nativos do himalaia, registros em gesso ou fotográficos de enormes pegadas humanóides e um exemplar do esqueleto de uma mão, que está num mosteiro de lamas em Pangoche, Nepal. Teoricamente, uma amostra de pele dessa "mão" foi levada para serem feitos testes sangüíneos que indicaram não ser ela de qualquer humano ou primata conhecido. Um dos cientistas que analisaram o couro tibetano do yeti para o Museu Britânico de História Natural. Declara ele em seu relatório:
 
"Os monges do mosteiro tibetano, que sob instâncias de sir Edmund Hillary emprestaram sua relíquia para ser examinada, manifestaram desejo de que a devolvêssemos após os testes. E nós, fiéis à promessa de sir Hillary, providenciamos para que fosse entregue de volta em perfeitas condições. Dos exames efetuados neste museu, concluímos que se trata de um grande pedaço de pele, recoberto de espesso pelame, pertencente, segundo os indícios, a um mamífero da espécie Capricornis. Os tibetanos estenderam a pele fresca sobre um molde em formato de crânio humano, porém de maiores dimensões, e coseram-na habilmente, deixando-a secar. A primeira vista, parecia verdadeiramente um couro cabeludo; porém, um exame mais aprofundado e um teste ao microscópio não deixaram dúvidas. Trata-se de uma adulteração. Não obstante, existem cientistas, como o biólogo Bernard Heuvelmans, que julgam possível a existência, nas regiões inóspitas do Himalaia, de um grupo remanescente do homem das cavernas. Um sobrevivente."

A lenda do homem das neves começou apenas em 1832, quando um naturalista inglês disse ter avistado no Himalaia uma imensa criatura peluda semelhante a um macaco. Após esse estranho relato em 1889 L.A.Waddell, um major do exército britânico, encontrou as primeiras marcas das pegadas do Yeti na neve, num pico a nordeste de Sikkim. Em suas memórias ele escreveu: "As pegadas pertenciam, segundo a crença local, a um homem selvagem e peludo que vivia na neve. Entre os tibetanos, ninguém duvida de sua existência."
 

As notícias modernas sobre o Yeti chegaram ao Ocidente em 1921, quando uma expedição de trinta e seis membros liderada pelo explorador Charles Kenneth Howard-Bury, em uma das primeiras tentativas de escalar o monte Everest, teria avistado com binóculos objetos escuros se movendo à distância. Ao chegarem ao local encontraram pegadas enormes, e seus guias teriam chamado o ser de Metoh-Kangmi, ou ‘Besta das Montanhas’, um termo que acabaria sendo traduzido de forma mais sensacionalista como “Abominável Homem das Neves”. O líder da expedição, mencionou aos jornalistas que seus guias sherpas haviam chamado as criaturas de metoh-kangmi, que é o nome genérico em nepalês para as criaturas que habitam aquela região.

Em 1921, um jornalista correspondente cobria a primeira expedição inglesa a explorar a região do Everest. Na ocasião, seis alpinistas e 26 sherpas (carregadores nepaleses) viram pegadas de um Yeti. Claramente não se tratava de traços de ursos, cabras ou leopardos da neve.
 
O fotografo grego N. A. Tombazi diz ter encontrado um Yeti em 1925, quando seus carregadores começaram a gritar e apontar, uns 250 metros a frente ele viu uma criatura que descreveu como "igualzinho a um ser humano, andando ereto e parando de vez em quando para arrancar ou tirar alguma coisa do meio da neve", a criatura desapareceu logo em seguida, mas Tombazi encontrou suas pegadas na neve, eram pegadas de 15 polegadas de comprimento, por 10 de largura.Ele descreve suas pegadas como similares a de um homem. As marcas dos cinco dedos estavam perfeitamente claras, apesar do calcanhar não estar muito definido. De acordo com Tombazi, as marcas eram, sem dúvida, de um bípede.

Entre os anos de 1935 e 1939 foram adquiridos, nas tendas dos droguistas chineses de Hong Kong, pelo cientista R. von Koenigswald, três molares enormes que devem ter pertencido a um animal realmente grande, e não obstante de características bem semelhantes às do homem. Foi batizado de Gigantopithecus. Em outros pontos da Ásia encontraram‑se os restos do Meganthropus, ou homem gigante. Tudo isso parece indicar que ali existiram de fato outrora raças do gênero do suposto yeti. A suspeita dos entusiastas do Abominável Homem das Neves é que um ou alguns grupos, tenham sobrevivido a era glacial nas regiões menos percorridas do Himalaia.


Nos anos sessenta houve uma grande expedição comandada pelo Sir Edmund Hillary criada exclusivamente para solucionar o mistério e até capturar o enigmático Yeti, mas novamente só encontraram as pegadas do misterioso animal. Em 1986, que um inglês chamado Anthony B. Wooldridge, pode ter conseguido a prova definitiva da existência do tão temido Yeti, Wooldridge estava na parte do Himalaia pertencente ao norte da Índia, próximo a fronteira com o Nepal, a mais de 3.000 metros de altura quando o excursionista topou com estranhas pegadas na neve de cerca de 25 centímetros de comprimento, Wooldridge continuou subindo mais uns 600 metros acima, quando teve que interromper sua marcha por causa de uma avalanche, depois avistou atrás de um arbusto uma criatura ereta e imóvel, com cerca de 1,80 metros de altura, "a cabeça era grande e quadrada e o corpo todo coberto de pelo escuro", ele conseguiu chegar a uns 150 metros da suposta criatura e conseguiu fotografá-la com sua Nikon, depois de observar a criatura por cerca de 45 minutos, percebeu que o tempo estava fechando e resolveu descer a montanha, as fotos foram analisadas por vários cientistas entre eles o zoólogo Desmond Morris, um cético em se tratando de Yetis e todos deram as fotos de Wooldridge como autênticas.
 

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