Você com certeza já deve ter ouvido falar de casos ou "causos" relacionados a paranormais.
Existem inumeros relatos, e todos eles podem ser classificados em 2 grupos: os que estão relacionados ao conhecimento (percepção extra-sensorial) e os que atuam sobre a matéria (psicocinese). Entenda um pouco desses fenomenos e algumas das principais manifastações.
Existem inumeros relatos, e todos eles podem ser classificados em 2 grupos: os que estão relacionados ao conhecimento (percepção extra-sensorial) e os que atuam sobre a matéria (psicocinese). Entenda um pouco desses fenomenos e algumas das principais manifastações.
CLARIVIDÊNCIA
Já pensou se você fosse capaz de, sem receber informações ou pistas, descrever objetos trancados dentro de uma caixa. Ou detalhar lugares em que você nunca esteve na vida. Pois há pessoas que afirmam que pssuem a habilidade de ver locais, coisas, e pessoas. Se as informações não foram transmitidas por outra mente (como ocorre na telepatia) é bem possivel que tenha experimentado a clarividência - uma forma de percepção extra-sensorial de algo fisíco.
Existem relatos de que o governo dos EUA nos anos 70 financiaram um programa que utilizava técnica de pesquisa experimental em que uma pessoa tenta obter informações de uma localidade distante, por meio da clarividência. A pesquisa começou em 1972 e foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI), na Califórnia. Tudo começou quando o artista plástico Ingo Swann entrou em contato com o físico Harold Puthoff, pesquisador do SRI, e sugeriu que se fizesse um estudo de parapsicologia. Swann afirmava ser capaz de visualizar objetos, lugares e pessoas mentalmente, sem usar outros sentidos. Puthoff o convidou então para passar uma semana no SRI. Antes de Swann chegar, o cientista trancou um magnetômetro (usado para medir a intensidade do campo magnético) num contêiner no porão, sem que Swann soubesse. E se surpreendeu ao verificar que Swann não só “perturbou” o aparelho como também foi capaz de desenhá-lo a partir de uma visão mental.
O feito chamou a atenção da CIA, que estava interessada em financiar um estudo sobre a aplicação da parapsicologia para fins militares, pois tinha informação de que a União Soviética já trabalhava nisso desde os anos 60. Em plena Guerra Fria, as duas nações teriam apostado na possibilidade de montar uma equipe de espiões clarividentes, capazes de obter informações valiosas sobre instalações militares e documentos secretos.
Depois de a CIA recrutar e treinar os primeiros espiões, ela deu as coordenadas de uma base militar soviética em Semipalatinsk, na Sibéria, e pediu aos clarividentes que descrevessem o local por meio de desenhos. A experiência foi considerada um fracasso, tanto que a CIA decidiu suspender o projeto, em 1975. No entanto, um dos clarividentes, chamado Pat Price, rabiscou prédios vistos do alto e um enorme guindaste, de formato inusitado. Posteriormente, fotos feitas por satélite captaram uma imagem do tal guindaste, com uma incrível semelhança nos detalhes.
É claro que, por se tratar de um assunto confidencial e estratégico, o governo dos Estados Unidos não fica publicando relatórios anuais para divulgar suas descobertas nesse campo. Mas sabe-se que o treinamento de clarividentes para espionagem e os estudos sobre outros fenômenos da mente tiveram prosseguimento no país, por meio de um programa do Departamento de Defesa e de outras agências federais. Nos anos 80, o ex-militar e escritor Joe McMoneagle revelou ter usado técnicas de visão remota para ajudar a localizar funcionários da embaixada americana tomados como reféns no Irã, em 1979, entre outras ações. Sabe-se também que o Exército americano utilizou clarividentes na Guerra do Golfo, em 1991, para tentar localizar armas iraquianas. Em 1995, alegando não haver resultados, o governo de Bill Clinton pôs fim ao programa, que havia consumido mais de 20 milhões de dólares. Em tese, a Casa Branca teria abandonado as pesquisas sobre clarividência, mas há indícios de que ainda utiliza essa forma de espionagem, agora contratando empresas privadas de treinamento criadas por ex-integrantes dos primeiros projetos.
Outra relato de pesquisa experimental ocorreu na decada de 20, pelos professores franceses Charles Richet e Gustave Geley com o engenheiro polonês Stephan Ossowiecki. Em um dos testes, Ossowiecki precisava adivinhar o conteúdo de envelopes fechados. “Estou num zoológico, uma luta está acontecendo com um animal grande, um elefante. Ele não está na água? Vejo a sua tromba enquanto nada. Vejo sangue”, descreveu o polonês. “Bom, mas não é tudo”, observou Geley durante o experimento. “Espere, ele não está ferido na tromba?”, interrompeu Ossowiecki. “Muito bem, houve uma luta”, reconheceu o cientista. “Sim, com um crocodilo”, emendou o polonês. A frase dentro do envelope era: “Um elefante se banhando no Ganges foi atacado por um crocodilo, que mordeu a sua tromba”.
Em 1907, o arqueólogo Frederick Bligh Bond pediu ajuda ao clarividente John Allan Bartlett para encontrar a capela de Edgar, na Abadia de Glastonbury, Inglaterra, em ruínas desde o século 16. Seguindo as instruções de Bartlett, foi possível determinar o local exato para as escavações. A notícia se espalhou e outros arqueólogos passaram a ver a paranormalidade como um meio de agilizar as descobertas.
Em 1923, durante um congresso internacional de pesquisa psíquica, em Varsóvia, Ossowiecki adivinhou parte do conteúdo de uma nota embalada várias vezes em papéis coloridos e guardada num envelope lacrado. A nota trazia desenhos de uma bandeira e de uma garrafa. No canto, havia uma data: agosto, 22, 1923. O polonês conseguiu reproduzir a bandeira e a garrafa, mas escreveu a data desta forma: 19-2-23. Mesmo assim, Ossowiecki foi ovacionado.
Em 1979, o americano Stephan A. Schwartz liderou uma expedição em busca de tesouros arqueológicos no Egito, incluindo as ruínas da Biblioteca de Alexandria. Um dos membros da equipe era a clarividente Hella Hammid. Mesmo antes de sair dos Estados Unidos, Hella deu as indicações para as escavações: “Uma rua estreita ou viela com muros altos dos dois lados, vigas caídas, grande, madeira... Um tubo ou um canal com luz no final”. Em Alexandria, onde jamais havia estado, Hella conduziu o grupo ao local exato. Lá estavam a passagem estreita e a coluna de madeira desmoronada.
Outro caso célebre com a clarividente se deu em 1987, no Mar do Caribe. Depois de uma hora a bordo de um pequeno barco, Hella determinou o ponto onde havia “algo”. Quatro semanas de escavação revelaram uma embarcação coberta por vegetação e areia. Assim foi descoberto um navio mercante americano que havia afundado nas primeiras décadas do século 19.
Mas a polêmica em torno dessas adivinhações persiste e, até hoje, os
parapsicólogos não chegaram a uma explicação sobre o seu mecanismo.
“Enquanto a pesquisa sobre as relações mente-cérebro não alcançarem um
patamar de maior clareza a respeito de experiências psíquicas e estados
cerebrais, é temerário procurar uma explicação científica consistente
para os fenômenos.
Veja Também:
TELEPATIA
PSICOCINESE
Veja Também:
TELEPATIA
PSICOCINESE
Há muitas "comprovações" sobre a clarividência mas pouco se faz para divulgá-las em outros meios que não sejam espiritualistas, esotéricos e místicos. Muitas pessoas tem essas experiências e as refutam ou negam por medo. Um abraço. Drauzio Milagres.
ResponderExcluirEu tenho às vezes essas coisas e não gosto porque não entendo, especialmente quando vai acontecer e como. Geralmente relacionado a terceiros, raramente comigo.
ResponderExcluir